quarta-feira, 28 de setembro de 2011

VIDA VIGILANTE, VENCENDO A TENTAÇÃO


“Vigiai e orai para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14.38).


INTRODUÇÃO

Tentação é um assunto sempre presente na vida de todas as pessoas. Todos os dias somos bombardeados por pressões internas e externas que nos incitam à prática de atos pecaminosos. O desejo de Deus, todavia, é que o seu povo viva de maneira santa a fim de agradá-lo em todas as suas obras. Para isso nos prescreve os mesmos recursos com os quais os grandes homens da Bíblia venceram a tentação: vigilância, oração, fé, a Palavra de Deus e o poder do Espírito Santo. Sendo assim, é possível vencer as tentações por mais fortes que sejam e agradar a Deus se essas armas forem utilizadas diariamente.

O QUE É TENTAÇÃO

1. Definição. A Bíblia apresenta dois substantivos, o hebraico massâ e o grego peirasmos, para passar a ideia de tentação, tal como encontramos em nossas versões em Português, e dois verbos, o hebraico mãsâ e o grego peirazo, ambos significando tentar. A ideia primária que essas palavras transmitem não é restritamente a de sedução ou indução ao erro, mas sim a de submeter uma pessoa á prova ou sujeitá-la a um teste, com o objetivo ou de provar e melhorar o seu caráter, ou então com o propósito maldoso de mostrar a sua fraqueza e levá-la a cair na armadilha de se entregar a uma prática condenável. O que define o sentido positivo ou negativo do termo é o contexto no qual ele aparece. Na hora de traduzir a palavra do hebraico ou do grego para o português a pessoa deve escolher qual sentido se encaixa melhor no texto. Por exemplo: Quando se refere a Deus, normalmente é no sentido de testar, provar Gn 22.1); quando se refere a Satanás, normalmente é no sentido de tentar (Mt 4.1) e quando se refere a pessoas pode se aplicar nos dois sentidos. (cf 1 Rs 10.1; 1 Sm 18.39; 1 Co 11.28; At 5.9; Co 10.13).

No Dicionário Brasileiro Globo, tentação significa o ato de tentar (pôr a prova, experimentar, sondar, exercitar, instigar para o mal, para o pecado, causar desejo a); desejo veemente; movimento interior que nos instiga à prática do mal; pessoa ou coisa que tenta.

Com o tempo, a palavra "tentação" começou a ser empregada para passar a ideia restrita de testar com má intenção. Esse sentido negativo será o objeto de nosso estudo.

Biblicamente, tentação é o estímulo que impulsiona á prática do pecado. Ou, posto de outra forma, é a indução, seja interna ou externa, que impulsiona o ser humano à prática de coisas condenáveis à luz da Palavra de Deus.

POR QUE O SER HUMANO É TENTADO

O ser humano é tentado sob três aspetos: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida (1 Jo 2.16). João, ao diferenciar “concupiscência da carne” de “concupiscência dos olhos” estava apenas se referindo, respectivamente, a estímulos internos e esternos que incitam à prática do pecado, sendo estes últimos internalizados pelos órgãos do sentido. Na tentação de Jesus, o diabo tentou apanhá-lo nesses três aspectos, primeiro o incitando a transformar pedras em pães para suprir as próprias necessidades (concupiscência da carne), depois o incitou a uma ostentação de poder que consistia em pular de um despenhadeiro sem se machucar (soberba da vida), terminou mostrando todos os reinos do mundo os quais foram prometidos a Jesus em troca de adoração ao maligno (concupiscência dos olhos).

1. O ser humano é tentado por causa da transgressão de nossos primeiros pais. Como conseqüência do pecado de Adão, todos os seres humanos herdamos uma patologia chamada de “síndrome das tendências pecaminosas” (ver Rm 7. 5-8; 15-24). Isso equivale a dizer que temos uma natureza inclinada para fazer o mal. A Palavra de Deus nos instrui dizendo que “não veio sobre vós tentação senão humana” (1 Co 10.13). Neste contexto, a tentação é própria da natureza carnal e pecaminosa do homem (Gl 5.13-19). Carne, aqui, não se refere à anatomia humana, mas à natureza carnal, perniciosa, herdada de nossos primeiros pais.

Por misericórdia, o Senhor providenciou uma porta chamada regeneração, através do sacrifício de seu Filho (Rm 8.14). Somente mediante a regeneração, o homem tem condição de rejeitar o mal e escolher o bem.

2. O ser humano é tentado por suas próprias concupiscências. Segundo o dicionário o Globo, “concupiscência” significa desejo ardente de bens ou gozo materiais, apetite sensual desenfreado, lascívia.

Tiago diz que cada pessoa é tentada quando atraída ou engodada pela sua própria concupiscência. Pois é: a origem da tentação não está fora, mas dentro de cada pessoa. As Escrituras nos ensinam como, de forma bem didática, ocorre o processo da tentação. Vejamos:

Atração. Primeiro vem atração mediante os sentidos: visão, audição, olfato, tato, paladar: “Mas cada um é tentado quando atraído...” (Tg 1.14; cf 1 Jo 2.16).

Engodo. A pessoa é atraída, seduzida e engodada pelo seu próprio desejo (Tg 1.14).

Aceitação do desejo. A concupiscência gera na mente, no coração e no pensamento o desejo quase indomável de pecar (Mc 7.21-23). Nesse ponto ainda se pode evitar o pecado.

Depois de todo esse processo, caso o indivíduo não resista, a concupiscência dá à luz o pecado (Tg 1.15). O pecado nasce na mente, tanto que a pessoa pode até adulterar a partir do pensamento (Mt 5.27,28).

3. Positivamente considerada, a tentação pode impulsionar o santo a ser ainda mais santo. No livro Uma vida com propósito, o escritor Rick Warren afirma: “Cada vez que você derrota uma tentação, torna-se mais semelhante a Jesus”. Perfeito. Deus permite a tentação, não para sucumbir o cristão na prática do erro, de modo nenhum, mas para que o homem de Deus seja instado a procurar uma vida cada vez mais santa. Pois é: a mesma tentação que instiga à prática do mal pode, se bem canalizada, instigar o crente a aperfeiçoar-se em santidade. Paulo aconselha aos irmãos da Galácia: “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16). O apóstolo mostra que o único meio de não sucumbir às exigências da carne é encher-se de Deus. Lutero foi muito feliz ao dizer: “Minhas tentações têm sido minhas mestras de Teologia”.

“Deus utiliza a situação oposta de cada aspecto do fruto [do Espírito] para nos permitir fazer uma escolha. Você não pode afirmar que é bom se jamais foi tentado a ser mau. Não pode se dizer fiel, se nunca teve a oportunidade de ser infiel. A integridade é construída ao se derrotar a tentação da desonestidade, a humildade cresce quando nos recusamos a ser arrogantes, a resistência se desenvolve toda vez que resistimos à tentação de desistir” (WARREN, Rick. Uma vida com propósito. São Paulo: Editora Vida, 2003, p 176).


O AGENTE DA TENTAÇÃO.

No livro Os sete estágios da tentação, o escritor Richard Exley conta como os caçadores de gansos de sua infância se valiam de artifícios para atraírem suas vítimas inocentes:

 “Aprendi que os caçadores mais espertos utilizam esconderijos, chamarizes e engodos. Os esconderijos são construídos de material natural da região onde haverá a caçada. Em geral são preparados bem antes da estação para que os gansos se acostumem com eles. No dia da caçada, os caçadores costumam chegar muito antes do amanhecer. Em silêncio, colocam seus chamarizes, que parecem gansos comendo ou descansando. Uma vez colocados, os caçadores retiram-se para os esconderijos, de onde podem observar os gansos que chegam sem serem vistos. Quando avistam um bando voando alto, um dos caçadores utiliza um objeto que imita a voz do ganso para atraí-los com o som de ‘está tudo bem’”.

“Por natureza, os gansos são cuidadosos e vão circular por muito tempo antes de aterrissar para se alimentarem. Enquanto circulam, ficam constantemente alertas para qualquer coisa que possa sinalizar perigo – uma voz de ganso que não seja natural, um chamariz mal posicionado ou o movimento prematuro de um caçador no esconderijo. O caçador esperto trabalha pacientemente com o seu engodo atraindo o bando cada vez para mais perto. Se o caçador tiver sucesso em enganá-los, os gansos vão finalmente abaixar as asas e deslizar na direção do chamariz. É claro que logo estejam ao alcance, os caçadores começam a atirar dos esconderijos, matando muitos daqueles pássaros magníficos” EXLEY, Richard. Os sete estágios da tentação. São Paulo: Editora Vida, 2000, p 11).

Richard Exley usa a caçada aos gansos como uma parábola para ilustrar as muitas artimanhas de Satanás na sua tentativa de abater aqueles que servem ao Senhor. Ele diz que assim como os caçadores da sua infância, o tentador estuda sua presa inocente, pois com genialidade e inteligência, ele constrói esconderijos e coloca chamarizes, sempre atraindo os inocentes para a armadilha que preparou.

1. Satanás, o agente da tentação. Satanás é o agente principal da tentação. Em toda a Bíblia Sagrada, vamos encontrá-lo usando estratégias e velhos truques a fim de induzir pessoas ao erro. Foi ele quem incitou Eva a comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, desobedecendo a ordem de Deus e trazendo deletérias conseqüências para a humanidade (Gn 3.1); foi Satanás quem incitou Davi a enumerar o povo de Israel em um ato de desobediência ao Senhor, o que não ficou sem punição (1 Cr 21.1); com genialidade e artifícios impressionantes, Satanás também tentou Jesus a atropelar a vontade de Deus para a sua vida, porém, neste caso, não teve sucesso (Mt 4.1-11).

Vale salientar que ele é absolutamente previsível, pois tem usado as mesmas estratégias desde a criação. Por isso que Paulo diz que ”não ignoramos os seus ardis” (2 Co 2.11). No best-seller Uma vida com propósito, o escritor Rick Warren comenta que Satanás usa o mesmo padrão de tentação desde que se graduou como o tentador. Warren identifica na Bíblia um processo de quatro fases, o qual Satanás usou na tentação de Eva e Jesus.

Primeiro, Satanás identifica um desejo dentro de você (note que na tentação de Jesus, ele tinha muita fome, e o diabo sugeriu pão). O desejo pode ser um anseio pecaminoso, como o desejo de vingança, ou pode ser um desejo normal e legítimo, como o anseio de ser amado, valorizado e de sentir prazer. Satanás então sugere que você ou realize um desejo ilegítimo, ou então realize um desejo legítimo de forma errada ou na hora errada (ele tentou fazer isso com Jesus).

Na segunda fase (fase da dúvida), Satanás tentará fazê-lo duvidar da Palavra de Deus. Foi o que ele fez com Eva. Insinuou que não era bem do jeito que Deus disse: “Certamente não morrerás”. Lembre-se ainda de Jesus. Ele havia acabado de receber uma confirmação do Pai: “Este é o meu filho amado em quem tenho prazer” (Mt 3.17). Logo em seguida, o diabo O tentou a questionar a afirmação do Pai: “Se tu és o Filho de Deus, Faz com que estas pedras se tornem em pães” (Mt 4.3). Atente para a conjunção condicional “se” e veja que esse versículo tem uma ligação direta com o de Mt 3.17.

A terceira fase é a do engano. Satanás é um excelente argumentador, ou melhor, um excelente sofista. Apesar de ser o pai da mentira, ele não mente descaradamente: emprega sempre meias verdades. Atente para a forma engenhosa com que ele argumentou com Eva (Gn 3.4,5).

A quarta fase é a da desobediência crônica. A pessoa fica tão convencida com as mentiras do maligno que se entrega total e cegamente a prática do pecado. O pior: justifica o seu erro e até induz outros a cometê-los. Note que Eva, logo após ceder à tentação, não caiu em si, não se arrependeu, antes induziu Adão a desobediência, tão convencida estava pelo maligno (Gn 3.6).

2. Seus nomes e títulos. Não é, pois, sem propósito que a Bíblia emprega vários títulos para se referir ao maligno, os quais ressaltam o seu caráter embusteiro e destrutivo. Só para ficarmos dentro do interesse de nosso estudo, a Bíblia o chama, entre outros títulos, de Acusador (Ap 12.10), adversário (1 Pe 5.8), caluniador (Mt 4.1), homicida (Jo 8.44) maligno (Mt 13.19), tentador, serpente (Gn 3.4) e dragão (Mt 4.3).

3. Sua missão. A missão do diabo está implícita nos seus nomes e títulos. Jesus disse que ele veio para matar, roubar e destruir (Jo 10.10). Como encontra, na igreja de Cristo, um sério obstáculo ás suas ações (2 Ts 2.7), volta-se implacavelmente para os servos de Deus, a fim de destruí-los, usando como arma principal o engano. Como bem observou o pastor Claudionor de Andrade, o prazer do diabo é afastar os crentes da disciplina cristã e paulatinamente conduzi-los à morte espiritual.

4. Advertências contra os seus ardis. Encerramos essa seção com algumas advertências que a Bíblia nos faz no tocante aos estratagemas do tentador.

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.10,11).

“Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Co 11.13).

“Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil (1 Ts 3.5).

“Sujeitai-vos a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” Tg 4.7).


VENCENDO  A TENTAÇÃO.

“ Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis” (1 Co 10.12,13). Lendo esses versos, percebo que ainda há esperança. De repente alguém pode achar que uma tentação é forte demais, a ponto de não poder ser suportada. Isso é mais uma mentira do maligno. Dissemos em algum momento que uma de suas ações na tentação é fazer com que a pessoa duvide daquilo que Deus disse. E Deus disse que não permite que uma tentação seja maior do que a capacidade de suportá-la. Se você quiser, você pode vencer. Para isso, precisa aplicar os princípios que se seguem, o que só se pode ser feito com muita disciplina e força de vontade.

1. Vigiando em oração. Vigilância e oração são os dois maiores recursos de que o crente dispõe para vencer as tentações da carne (Mt 26.41). Jesus, aquele que em tudo foi tentado, porém sem pecado, dá a receita para quem, como Ele, quer vencer as tentações: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). Na carta aos efésios, o apóstolo Paulo, depois de advertir os cristãos a respeito das astutas ciladas do diabo e aconselhá-los a vestirem toda a armadura de Deus, enfatizou: “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito e vigiando nisso... (6.8). Sem dúvida alguma, a falta de oração e consagração tem sido um dos maiores problemas que a igreja hodierna está enfrentado. Nesta sociedade secularista, capitalista e consumista, as pessoas correm tão avidamente em busca de realizações que já não têm tempo para buscar a Deus. Nessa corrida, muitos têm sucumbido”.

Ninguém se mantém impecavelmente vigilante se não houver uma sensação constante de perigo fatal. Quem trabalha de segurança sabe que há lugares que requerem toda a atenção e cuidado, porque um vacilo pode ser fatal. Isso tem uma aplicação espiritual. O pecado é letal. Não tem conserto para as suas conseqüências. Ele destrói famílias, ministérios, reputações, vidas, deixando um rastro de destruição e morte. Como bem observou o pastor Claudionor de Andrade, o pecado não é um brinquedo, é uma serpente preste a dar o bote contra os incautos. Quem tem consciência constante disso, não baixa guarda. A eterna vigilância é o preço que se paga pela santidade.

2. Não dando lugar ao diabo. Aplicando ainda a metáfora do segurança em seu posto de trabalho, precisamos de atenção redobrada, porque temos um inimigo que é cruel. Ele não vem simular, ele vem para roubar, matar e destruir. Quem brinca de fazer segurança se arrebenta.O apóstolo Paulo aconselha os crentes de Éfeso a que não deem lugar ao diabo (Ef 4.27). O apóstolo Tiago orienta os cristãos a que resistam a ele (Tg 4.7). Ninguém pode brincar com uma serpente sem risco de levar uma picada letal. Há muitas pessoas que não levaram a sério a advertência bíblica acerca do alto grau de periculosidade do tentador e, por conseguinte, abriram espaço em sua vida para ele. O corolário foi um final trágico.

Satanás procura atingir os seres humanos valendo-se de seus pontos fracas. Foi assim com a curiosidade de Eva no Éden, o medo de Pedro ante a prisão do Mestre, a cobiça de Ananias e Safira e a solidão de Jesus no deserto. Portanto é necessário assegurar-se de que todas as lacunas estão fechadas ara que ele não encontre ocasião.

Todo vigilante usa arma das quis não pode abrir mão um só momento. O crente vigilante, que não dá lugar ao maligno é aquele que não abre mão das armaduras de Deus, citadas por Paulo no capítulo seis da carta aos efésios: cinto da verdade, couraça da justiça, sandálias do evangelho, escudo da fé, capacete da salvação e espada do Espírito (ver Ef 6.12-16). Munido assim, não haverá ponto vulnerável por onde o maligno possa entrar.

3. Andando em Espírito e não cumprindo a concupiscência da carne. A Palavra de Deus nos adverte que existe uma luta constante entre a carne e o Espírito. Nesta disputa, o crente é o árbitro. Ele pode arbitrar em favor da carne ou em favor do Espírito. Por isso que Paulo aconselhou os irmãos da Galácia: “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5. 12). Quem anda guiado pelo Espírito Santo, abunda no fruto do Espírito e não pode ser dobrado pela concupiscência da carne.

4. Guardando a Palavra de Deus no coração. A Palavra de Deus deve ser usada constantemente como arma contra o mundo, a carne e o diabo. Jesus deu o maior exemplo quando foi tentado no deserto. Toda vez que Satanás o incitava ao erro, Ele reagia citando as Escrituras (ver Mt 4. 1-11). O Mestre estava em consonância com as palavras do salmista: “Escondi a tua Palavra no meu coração para eu não pecar contra ti” (Sl 119.11).

Charles Spurgeon disse uma vez:  "A Palavra de Deus deve ser compreendida e retida no coração; ela tem que ocupar nossas afeiçoes e entendimento. Nossa mente demanda ser impregnada pela Palavra de Deus. Somente assim não haveremos de pecar contra Ele” .


CONCLUSÃO

Ninguém está imune a tentações e ataques contínuos do diabo. O próprio Filho de Deus, por ser homem, em tudo foi tentado. E a Bíblia diz que naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados (Hb 2.18). Em Cristo somos mais que vencedores. Se, com determinação e disciplina cristã, fizermos uso das armas espirituais que Ele colocou a nossa disposição, resistiremos ao mundo, à carne, e ao diabo.

“Tentado, não cedas, ceder é pecar/ Melhor e mais nobre será triunfar/ Coragem, ó crente, domina o teu mal/ Deus pode livrar-te de queda fatal” (primeira estrofe do hino 75 da Harpa Cristã).


BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.
Bíblia de Referência Thompson. Editora Vida.
Lições bíblicas: As disciplinas cristãs. 2º trim de 2008 / CPAD.
EXLEY, Richard. Os sete estágios da tentação: estratégias espirituais para fugir das tentações e de suas conseqüências. São Paulo: Editora Vida, 2000.
O Novo Dicionário da Bíblia/ Editado por J. D. Douglas/ São Paulo: Vida Nova, 1995.
ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. Comentário bíblico pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
WILKINSON, Bruce H. Vitória sobre a tentação. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
WARREN, Rick. Uma vida com propósito: você não está aqui por acaso. São Paulo: Editora Vida, 2003.















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