sexta-feira, 20 de abril de 2012

Guia de seitas e religiões

Resenha

Guias de seitas e religiões, uma visão panorâmica é de autoria de Bruce Bickel e Stan Jantz, com participação especial do dr. Craig Hazen, foi publicado originalmente em 1952, com o título em Inglês Bruce & Stand' Guide to Cults, Religious, and Spiritual beliefs, e publicado no Brasil pela CPAD.


RESUMO

Trata-se de um livro de Religiões Comparadas, com a síntese das principais religiões, seitas e crenças espirituais do mundo, todas classificandas conforme similitudes e diferenças em quatro grupos: 1)Religiões Monoteístas; 2)Crenças mescladas; 3)Religiões filosóficas e 4) Crenças ateístas. O capítulo que encerra o livo - Paticando sua religião - consiste em orientações ao leitor. Todo o conteúdo se distribui em 12 capítulos correspondentes aos nomes das religiões apresentadas pelos autores. No final de cada capítulo, é feito um contraste entre as principais doutrinas apresentadas com a Bíblia sagrada e sugerida uma série de obras sobre a religião abordada para o leitor que porventura queira se aprofundar no assunto.

Na primeira parte estão as três grandes religiões monoteístas: Cristianismo, Judaísmo e Islamismo. Sobre o Cristianismo, primeiramente são mostradas algumas de suas similitudes e diferenças em relação às outras religiões, principalmente em relação às outras duas grandes religiões monoteístas. O que as três tem em comu é que são monoteístas e têm um ancestral bem comu, Abraão. Porém o grande difeencial do Cristianismo é o fato de que o seu fundador, Jesus Cristo, é reconhecido como o Filho de Deus, totalmente igual a Deus. Como os autores são cristãos, este capítulo é uma verdadeira apologia ao Cristianismo, começando com o enaltecimento de seu fundador e a defesa de suas doutrinas basilares.

O Judaísmo é a segunda religião monoteísta tratada aqui. A origem desta religião remonta ao patriarca Abraão, cuja história está registrada no primeiro livro da Bíblia. Abraão deixou sua terra idólatra e politeísta, na Mesopotâmia, para servir a um único Deus numa terra a ele prometida por esta Dividade, na Palestina, onde seria ricamente abençoado e pai de multidões. Dos seus descendentes faria parte o Messias, promessa também feita a Abraão no Gênesis e cujo cumprimento os judeus ainda estão esperando. Partindo da origem desta religião, temos uma visão panorâmica de toda a sua história, passando pela instituição das leis e tradições que a fundamentam, principalmente Os Dez Mandamentos que, segundo a Bíblia, foram ditados pelo Próprio Deus a Moisés, o grande legislador de Israel. Estas leis e tradições estão compiladas na principal literatura do judaísmo, a Torá. Como as demais grandes religiões, o Judaísmo também sofreu algumas divisões e, por isso, apresenta na atualidade várias facções, sendo as principais: os judeus ortodoxos, os judeus reformistas e os judeus conservadores, cada uma com suas peculiaridades, todas bem discriminadas pelos autores. No fechamento deste capítulo, há uma síntese das principais crenças do Judaísmo sobre Deus, a humanidade, pecado, moral, adoração e salvação.

O Islamismo aparece por último neste grupo monoteísta.. A forma de abordagem neste capítulo é similar aos dois anteriores. A história desta religião é remontada à Arábia Saudita do século 7, onde nascera seu fundador, Maomé. Nascido em um família aristocrata, ficou órfão logo cedo e, após ter perdido também o avô, foi morar com um tio, por meio de quem Maomé poderia ter desenvolvido alguma sensibilidade espiritual. Os habitantes da região onde Maomé cresceu adoravam vários deuses, apesar da presença considerável das religiões judaica e cristã naquela localidade. Segundo a tradição, Maomé teria-se casado com uma comerciante e foi morar em Meca, onde se desiludiu com as práticas politeístas e idólatras. Um dia, Maomé estava assentado numa caverna quando o anjo Gabriel teria aparecido para ele e lhe entregado uma visão de Alá (Deus para os islâmicos). Dois anos após receber as revelações, Maomé recitou-as aos seu discípulos que as escreveram e compilaram num livro chamado Alcorão, a principal literatura do Islamismo. A persistente disseminação das revelações de Maomé faria do Islamismo a segunda maior religião do mundo na atualidade.

Na parte dois, são apresentadas as crenças mescladas. Os autores as denominam assim porque são segmentos religiosos que pegam alguns princípios do Cristianismo e, a seguir, mesclam com algumas crenças próprias, distintas e divergentes da doutrina cristã tradicional. Depois de uma introdução em que diferenciam seita de facção e mostram dez características que identificam uma seita, Bickel e Jantz apontam três segmentos religiosos se encaixariam nas características de uma seita: Mormonismo, Testemunhas de Jeová e Ciências da Mente.

Para falar sobre os mórmons, a metodologia da abordagem segue como na primeira parte, quando se discorreu sobre as religiões monoteístas. Primeiro temos uma breve história da igreja dos mórmons, cuja fundação se deu em 1830 por Joseph Smith que teria recebido uma revelação de Deus Pai e de Deus Filho afirmando que todas as outras igrejas eram adulteração. Segundo Smith, o anjo Moroni apareceu a ele e lhe revelou a localização de duas placas de ouro que continham o registro do verdadeiro evangelho, e em cujas revelações se fundamenta todo o sistema de crença dos mórmons. Por isso, para Smith, o Livro dos Mórmons é a correta revelação de Deus para o mundo por se tratar do livro mais correto e completo da terra. As suas crenças básicas incluem algumas ideias bizarras sobre Deus – Deus não é eterno e nem Todo-poderoso –; sobre Jesus – este seria o fruto da relação sexual de Deus Pai com a Mãe Deus, o primeiro de muitos filhos, irmão de Lúcifer, também casou-se e teve muitos filhos. O capítulo referido é fechado com uma confrontação entre os principais pontos doutrinários da Igreja dos Mórmons e a Bíblia Sagrada.

Na sequência, o assunto é a Sociedade Torre de Vigia, ou mais precisamente As Testemunhas de Jeová. São apresentados a história, o perfil, a forma de governo, as principais literaturas e crenças deste grupo religioso. Com cerca de seis milhões de testemunhas em duzentos e trinta países do mundo, esta ceita foi fundada por Charles Russell em Pittsburg, em 1872, depois que ele se tornou cético em relação a algumas doutrinas apregoadas pela igreja de então. Hoje são uma organização bem estruturada, sob o auspício da Sociedade torre de Vigia e Tratados. A literatura de controle das testemunhas de Jeová são a Bíblia na Tradução do Novo Mundo e as revistas doutrinárias Despertai e A Sentinela. Embora este grupo se identifique como cristão, rejeita muitas das fundamentais doutrinas do Cristianismo, como a Trindade, a divindade de Cristo e a salvação por meio da morte de Jesus Cristo na cruz.

A última seita aqui classificada são as chamadas Ciências da Mente, que se apresenta em três segmentos: Ciência Cristã, Escola da Unidade do Cristianismo e a Igreja Unida da Ciência Religiosa. Segundo os autores, trata-se de uma escola que resultou do casamento entre o iluminismo europeu e o deísmo norte-americano. Utilizando-se da filosofia, da ciência e da religião de uma forma totalmente diferente, esta escola enfatizava o processo da cura mental cujo precursor foi Phineas Quimby (1802-1866), o fundador do movimento Novo Pensamento. Quimby era estudante de hipnose e acreditava que as doenças se originavam na mente, eram consequência de crenças falsas, podendo ser curadas por meio da mera sugestão. Como se percebe facilmente, não é uma religião como as que já vimos até aqui, trata-se de um princípio impessoal da mente, uma visão panteísta, segundo a qual Deus é apenas uma força de vida universal ou uma ideia infinita. Logo, a vida de Deus e a vida dos seres humanos são a mesma coisa e, portanto, o homem é Deus. Apesar de terem fundadores diferentes, as três ramificações supramencionadas podem traçar suas raízes às crenças do Novo Pensamento de Quimby e compartilham três crenças básicas: 1) Deus é um princípio impessoal; 2) A mente divina é tudo o que é real; 3) O mundo material não existe, pois é apenas uma parte da mente divina. Isso é o básico sobre estas seitas. Os autores resumem a história particular de cada uma delas, mostrando perfis, crenças, dados estatísticos e o seu ponto de vista sobre as principais doutrinas do Cristianismo.

Na terceira parte, são apresentadas as religiões filosóficas. Os autores as denominam assim porque, diferentemente daquelas estudadas até aqui, há menor ênfase na doutrina formal de Deus, o foco volta-se para os aspectos internos humanos. As doutrinas rígidas sobre Deus dão lugar a abordagens do pensamento e do foco interno pelo qual uma pessoa pode transcender a existência material.

A primeira dessas religiões é o Induísmo, a terceira maior religião do mundo, a qual não tem um fundador específico nem um evento histórico que marque o seu início. Esta religião não apresenta um credo ou doutrina única, compõe-se de um entremeado de crenças oriundas da cultura indu. A ideia central é que seus adeptos libertem-se do mundo material para unir-se com a realidade final, ou com o todo universal. Os indus são panteístas, politeístas e acreditam na reencarnação e na essência da unidade espiritual da humanidade. As suas escrituras mais importantes são Os Vedas , compostos por um período que se estendeu por mais de mil anos. Adoram especialmente três deuses: Brama, Vishnu e Shiva, a cujo trabalho estão os sacerdotes brâmanes, que galgaram o topo da ordem religiosa e social e estabeleceram o sistema de castas. O pensamento central do Induísmo é que a plenitude de vida consiste em a alma individual se unir com a alma universal, o que só se pode conseguir através da reencarnação e do carma. Hoje, o Hinduísmo soma cerca 13% da população mundial, num total de 790 milhões em todo o mundo, e se expressa por meio de práticas bem conhecidas entre nós, como ioga, meditação e misticismo.

A segunda religião deste grupo é o Budismo que iniciou-se no século VI, quando o príncipe Sidarta Gautama abandonou seu estilo de vida palacial, de estilo extravagante e totalmente isolado do mundo, e foi confrontado com a dura realidade da vida. Sidarta, então, iniciou uma vida de austeridade em busca de uma iluminação espiritual que lhe trouxesse verdadeira satisfação, busca que consumiu seis anos de sua vida. Finalmente ele vivenciou um grande despertar que lhe trouxe a compreensão de que o verdadeiro conhecimento estava no caminho do meio, entre os extremos da autonegação e da autoindulgência, verdade que o tornou o iluminado,ou Buda, como passaria a ser chamado a partir de então.

O Budismo tem muita similaridade com o Hinduísmo. Além de ter-se desenvolvido na Índia, acredita na reencarnação, sendo que em cada encarnação, o indivíduo alcançaria um nível mais alto de compreensão até que finalmente possa alcançar o nirvana. É dedicada uma prática intensa à meditação, com o objetivo de encontrar a natureza espiritual no interior do indivíduo. Os budistas seguem as quatro verdades nobres que articuladas por Buda, reconhecendo que a vida resume-se em sofrimento ocasionado por nossa própria agência e anseio, porém o sofrimento pode ser sobrepujado, quando a pessoa segue o caminho nobre Óctuplo (processo de oito passos apresentado por Buda), transcende a ganância e alcança o estado de nirvana, que é a realização da verdade e da compreensão final. Essa religião tem mais de 350 milões de adeptos no mundo todo e é a mais prevalecente em países do sudoeste da Ásia, na China, no Japão e na Coreia.

No último capítulo desta seção, são apresentadas três religiões peculiares. Elas são peculiares porque, além de emprestarem muitos princípios umas das outras, diferenciam-se muito de tudo o que já vimos até aqui. Parecem mais filosofia do que religião. Elas não se baseiam na reverência ou prestação de contas a um ser divino ou a uma figura de autoridade por meio de códigos de conduta; ensinam responsabilidade pessoal em um contexto que parece mais social do que religioso. São basicamente um sistema de pensamentos sobre comportamento moral, relacionamentos pessoais, arte, teatro e forma física.

A primeira é o confucionismo, fundada por Confúcio, cuja ênfase recai no comportamento moral e virtuoso. Confúcio teria desenvolvido seu pensamento à guisa de crítica à sociedade de sua época, famosa pela ausência de civilidade e moral bastante flexível. Ele acreditava que, se aquela sociedade não fosse colocada em cheque, iria se deteriorar em selvageria, por isso considerou que a sua missão era manter viva a ideia da conduta digna e graciosa. O foco do Confucionismo é o significada vida e a suprema valorização do relacionamento marido/mulher, pais/filhos, entre os irmãos e amigos, assim como do governo com seus cidadãos.

O Taoismo, segunda religião deste grupo, tem uma íntima relação com o confucionismo. A diferença está em que, enquanto o primeiro foca a moralidade e a civilidade sociais, o segundo preocupa-se com o mundo da natureza. O objetivo de toda pessoa que professa esta fé é tornar-se um com o Tao, traduzido por O “Caminho”. Acredita-se o fundador do Taoismo tenha sido Laozi, contemporâneo de Confúcio. Preocupado com a brutalidade, que crescia à medida em que os governantes locais lutavam para conquistar seus vizinhos e oponentes, montou um boi e fugiu para as montanhas do oeste. No caminho, teria sido confrontado por místicos que lhe pediram para que escrevesse sua sabedoria e ensinamentos. Foi então que ele escreveu o livro Daodejing, principal livro do Taoísmo. Assim que Laozi compôs sua obra, desapareceu e nunca mais foi visto. Seus adeptos reverenciam e adoram o poder e a força energética da natureza, ressaltam a importância do indivíduo e afirmam que todo indivíduo é parte integrante da natureza. Acreditam ainda que, assim como devemos permitir que a natureza siga o seu próprio curso, devemos deixar que os indivíduos sigam sua próprias inclinações, livres de obrigações impostas, pois as pessoas são compassivas por natureza e que naturalmente demonstrariam compaixão aos outros se lhes fosse permitido seguir seu curso natural.
O Xintoísmo, terceira religião deste grupo, começou no Japão em cerca de 500 a. C. como uma mistura de adoração à natureza, de cultos da fertilidade e de técnicas de divinização. É uma religião politeísta e não tem um conceito de Deus Criador, também não dispõe de texto sagrado, sobretudo foca o aqui-e-agora, uma vez que não acreditam em nenhuma  vida após a morte. Os seus deuses estão em toda a natureza, e as práticas de adoração a estas divindades são mais importantes do que a crença real nelas.

A quarta parte do livro em apreço trata das crenças ateístas. São chamadas assim porque, apesar de algumas delas terem nuances de espiritualidade, dispensam totalmente a ideia de Deus. Os autores começam pelo Movimento Nova Era, movimento definido como mistura híbrida das forças espirituais, sociais e políticas, englobando a sociologia, teologia, as ciências físicas, a medicina, a antropologia, a história, o movimento do potencial humano, os esportes e a ficção científica. O termo Nova Era encerra uma visão utópica que descreve uma época de harmonia e progresso humano. Trata-se da Era de Aquário que diz respeito ao primeiro signo do zodíaco. Como já observado, é uma ideologia que permeia todas as camadas sociais, não tem declaração de crenças definida, não há fundador, nem uma igreja central ou matriz e, tampouco, uma estrutura formal. Para os adeptos deste movimento, estamos numa nova época, do descobrir a si mesmo, da consciência espiritual, da iluminação pessoal e da unidade global. Caracteriza-se especialmente pelo sincretismo religioso, monismo, panteísmo, divinização da humanidade, transformação radical das tradições e a crença em uma nova ordem mundial. Eles misturam práticas de várias religiões e crenças antigas como o hinduísmo, budismo, taoísmo, gnosticismo, ocultismo e espiritismo. Atualmente, só no continente americano, existem cerca de doze milhões de participantes deste movimento e há mais de três mil editoras que publicam livros sobre a Nova Era e o ocultismo.

O último capítulo desta seção trata do ateísmo, darwinismo e naturalismo. É intrigante que em um livro sobre as principais religiões e crenças do mundo, haja um capítulo sobre o ateísmo, mas os autores se justificam dizendo que todos os ateístas têm uma religião: a do não-Deus. O título engloba naturalismo e darwinismo porque, segundo os autores, o movimento ateísta cresceu e se solidificou na esteira da Teoria da Evolução de Charles Darwin, a qual jogou o mundo acadêmico e científico a partir de então em um naturalismo radical que dispensa qualquer realidade sobrenatural. Hoje estima-se que 20% da população mundial façam parte desse movimento, com predominio nas áreas acadêmicas, políticas e jornalísticas.

Por fim, no capítulo O que fazemos com o que acreditamos, há uma apologia ao Cristianismo, onde os autores assumem e reforçam a sua identidade cristã e apresenta dicas importantes para aqueles que se interessam por estudar as grandes religiões do mundo e evangelizar os seus adeptos. As principais dicas orientam o leitor a conhecer profundamente a sua própria crença antes de começar a estudar a crença dos outros, em seguida a conhecer o que os outros acreditam, afim de que possa, finalmente, estar pronto para explicar aos outros em que ele acredita.

COMENTÁRIO
Guia de Seitas e Religiões se diferencia positivamente de outros livros desta natureza pela clareza e concisão somadas à abordagem bem-humorada dos autores. Ler sobre os entremeados de crenças e costumes das grandes religiões do mundo pode não ser estimulante para o leitor leigo e se mostrar enfadonho para quem leu várias obras sobre o assunto e percebeu que não há muita diferença de conteúdo entre elas. Acredito que Stan e Jantz, conscientes desta realidade, resolveram fazer diferente, escrevendo uma obra de fácil compreensão a partir de ilustrações interessantes, por exemplo quando comparam o movimento Nova Era a uma cebola com suas várias camadas. Os quadros ilustrativos, espalhados por todo o livro, como A voz do professor, Comentários dos autores, Veja também, Saiba mais, Boa pergunta, ajudam muito o leitor na compreensão do assunto e lhe confere novo ânimo toda vez que se encontra diante de alguns pontos mais difíceis das religiões analisadas.

Talvez o fato de os autores terem mostrado, desde o início, a sua identidade cristã feche as portas para leitores de outras religiões, por isso um pouco de neutralidade seria muito importante em uma obra que se destina a um público tão vasto e diverso, considerando que todas as pessoas se encaixam perfeitamente nas categorias religiosas referidas. A não ser que tivessem inicialmente um objetivo apologético, o que deveria estar claro no prólogo do livro, eles poderiam ter sido mais discretos em relação às suas convicções religiosas, impedindo que ela se limitasse apenas ao público cristão.

Entretanto, estamos falando de um livro riquíssimo, que vai além de uma análise sobre religiões e fala de espiritualidade. Espiritualidade e religião são coisas diferentes. Enquanto que a primeira é o foco em coisas espirituais e no mundo espiritual, ao invés de coisas terrenas e físicas, a segunda é um conjunto de crenças e rituais que objetiva colocar seus seguidores em um relacionamento correto com a divindade, seja lá o que esta divindade signifique.


OS AUTORES
Bruce Bickel é advogado, mora em Fresno, Califórnia, é professor e membro da diretoria de coradores do Westmont College.

Stan Jantz é consultor de marketing, mora em Fresno. Stan está muito envolvido como as atividades em sua igreja e atua junto à diretoria de curadores da Universidade de Biola.


























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